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Júnior Garimpeiro Comete crimes ambientais para explorar garimpos

Segundo a polícia, ele desmatou o equivalente a 60 campos de futebol

A atividade ilegal de garimpo, que levou à prisão de Joedson Almeida dos Santos, o Júnior Garimpeiro (PP), prefeito do pequeno município de Centro Novo do Maranhão, trouxe grandes prejuízos ambientais, segundo investigações da Polícia Federal.

Em cerca de três anos de atividades, ele e seu grupo teriam desmatado área equivalente a 60 campos de futebol. Para a extração do ouro, eram utilizados materiais tóxicos, como mercúrio e cianeto, que têm causado grande poluição ambiental, inclusive no rio Maracaçumé.

Na operação foram cumpridos, no Maranhão e no Pará, 19 mandados de busca e apreensão, e ainda, cinco de prisão preventiva. A polícia também apreendeu dois veículos novos, escavadeiras usadas na retirada ilegal de ouro, 250 munições, oito armas de fogo, um silenciador, dois coletes balísticos e aproximadamente dois quilos de ouro.

Entre os crimes atribuídos ao prefeito Garimpeiro, estão usurpação de bens da União, mineração ilegal, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa, com pena que ultrapassa os 20 anos de cadeia.

Operação

A prisão do prefeito integra a operação Curimã, que tem foco em desarticular grupo criminoso que estaria desmatando grandes áreas em Centro Novo do Maranhão e  transformando em garimpos ilegais de ouro.

Júnior Garimpeiro se entregou na sede da Polícia Federal, no bairro da Cohama e foi encaminhado ao Completo de Pedrinhas, em São Luís.

O prefeito maranhense estava com a prisão decretada e era considerado foragido, desde o dia 15 de setembro. A prisão foi cumprida na última quinta-feira (30/10) e agora o garimpeiro milionário está hospedado no hotel panorâmico 5 estrelas em Pedrinhas.

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