JUSTÍÇA

Para desespero dos bolsonaristas, Flávio Dino é o novo ministro do STF

Paulo Gonet também aprovação no Senado e recebeu 65 votos dos 81 senadores

Não adiantou fazer manifestro, baixo assinado, dormir na porta do quartel ou na calçada da Igreja Universal contra Flávio Dino, que mesmo assim o ex-governador do Maranhão garantiu vaga na cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (13) no Senado Federal.

Mesmo com uma votação apertada, diante das projeções apresentadas ao longo dos dias, o que vale mesmo é a vitória. Com isso Flávio Dino foi aprovado pelo plenário do Senado Federal como o novo ministro do Supremo Tribunal Federal com 47 votos favoráveis contra 32 contrários.

O mínimo exigido seria 41 votos. Antes da votação, Flávio Dino foi sabatinado por mais de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ouvindo inúmeros bolsonaristas, inclusive o filho de Bolsonaro. Durante a sabatina, Dino almoçou os bolsonaristas com cuscuz e arroz de cuxá.

Agora, Flávio Dino e Paulo Gonet precisam ser nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumirem os cargos nas maiores cortes do Brasil. Depois, caberá ao STF e à PGR agendarem as cerimônias de posse dos dois novos integrantes.

As aprovações representam vitórias para o governo Lula — especialmente no caso do STF, que tinha mais resistência da oposição. Neste ano, Lula fez duas indicações à Suprema Corte: Cristiano Zanin e Flávio Dino. As duas foram aprovadas no Senado.

Na CCJ

Mais cedo, Dino e Gonet foram sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde responderam perguntas dos parlamentares sobre suas carreiras e possíveis condutas nos órgãos a que foram indicados.

 

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