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Perdido mais que cego em tiroteio, Roberto Rocha continua sem partido

O senador que deve encerrar carreira política em 2022, aguarda Bolsonaro para escolher sua nova legenda

O senador Roberto Rocha, que está em fim de carreira, após ganhar de mão beijada de Flávio Dino, o mandato de 8 anos anos, continua perdido mais que cego em tiroteio, buscando novo milagre na política maranhense. Como dois raios não caem no mesmo lugar, Roberto Rocha deverá se despedir da política em 2022. Desde que foi expulso do PSDB, Rocha está sem partido, e cada sondagem de Bolsonaro, ele se anima, mesmo sabendo que é apenas bucha bolsonarista no Maranhão.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro fez um aceno ao Partido Progressista (PP), partido comandado no Maranhão pelo deputado federal André Fufuca (Fufuquinha) e que já declarou apoio à pré-candidatura de Weverton Rocha ao Palácio dos Leões, Roberto Rocha vem sonhando acordado, principalmente após Ciro Nogueira ser escolhido ministro da Casa Civil. A especulação de que Bolsonaro se filie ao partido para concorrer às eleições de 2022 aumentou e Roberto Rocha mantém sonhos, igual ao de ser governador do Maranhão.

A espera de Bolsonaro como uma salvação para a continuidade da sua vida política, o senador Roberto Rocha vislumbrou, em seus sonhos, que a filiação do presidente ao PP o colocaria automaticamente no comando da sigla no Maranhão. Só que Rocha até então tem apenas duas opções de filiação: Podemos ou PSC.

Só que existem duas variantes que tornam o desejo de Roberto Rocha quase impossível.

A primeira delas é o prestígio do presidente estadual, o deputado federal André Fufuca, com a direção nacional do PP, sobretudo com Ciro Nogueira e Arthur Lira. Além disso, ambos os caciques nacionais veem com bons olhos o apoio do partido no Maranhão ao senador Weverton, fato que dificilmente ocorrerá com a legenda nas mãos do dono da Rádio Capital.

A segunda é a fama de “enterra-partido” que Roberto Rocha ganhou no Maranhão. Depois de aniquilar o PSDB, elegendo apenas um deputado estadual em 2018 e nem meia dúzia de prefeitos em 2020, Roberto Rocha é visto com desconfiança pelos presidentes nacionais dos partidos. Ou seja, o sonho do dono da Rádio Capital em assumir o PP no Maranhão é quase impossível, assim como ser governador do Maranhão.

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