Peri-Mirim-MA: Construtora de Humberto de Campos-MA vai torrar mais de R$ 4 milhões na gestão Heliezer
De acordo com o contrato publicado no Diário Oficial, o valor milionário seria para recuperar estradas vicinais na zona rural de Peri Mirim
Com alta rejeição e baixa aceitação, o prefeito de Peri Mirim-MA, Heliezer Soares (MDB), tenta em pleno período eleitoral, mostrar ao povo do município que ainda pretende dar continuidade a fracassada gestão, que desde o início em janeiro de 2021 não avançou em nada: pelo contrário, afundou ainda mais o município. Para espanar poeira na zona rural no período eleitoral, Helizer celebrou um contrato milionário com uma empresa de Humberto de Campos-MA para suposta recuperação de estradas vicinais no município.
A licitação chama atenção pela forma como o contrato foi celebrado e pelo valor envolvido com uma empresa de um município de pequeno porte, que fica a quase 300 KM de distância de Peri-Mirim. Além disso, o fato de não haver uma frente de trabalho para a recuperação das estradas no município, torna o contrato ainda mais suspeito e carece de uma fiscalização minunciosa por parte da Câmara de Vereadores de Peri-Mirim.
O contrato no valor de R$4.096.565,22 (quatro milhões, noventa e seis mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte dois centavos) foi firmado por meio da Secretaria Municipal de Administração, que tem como responsável Diego Soares Birino. A empresa favorecida é L. M. MENDES CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.784.286/0001-55, com sede na Rua Rio Branco, no Centro da cidade de Humberto de Campos-MA e tem como proprietário, Cláudio de Jesus Pereira. Veja o extrato de contrato abaixo.
É importante ressaltar que em ano eleitoral é comum que ocorram situações suspeitas, onde gestores públicos que buscam reeleição utilizam de maneira indevida e criminosa de recursos públicos para favorecer empresas ou pessoas, visando benefícios políticos. É um ato corriqueiro e carece de uma investigação do Ministério Público do Maranhão, que mesmo apertando as fiscalizações, padece pela falta de material humano no combate a corrupção.