PINHEIRO-MA

Pesquisa fabricada nos porões do Palácio dos Leões pela DataIlha coloca Brandão na cola de Weverton

Para tentar confundir o eleitorado maranhense, Flávio Dino usou um Instituto de um amigo fiel

O governador do Maranhão, Flávio Dino mostra plenamente que não consegue alinhar politicamente seus aliados para a escolha de um único nome visando sua sucessão em 2022. Acostumado ficar em cima do muro, como fez em 2018 nas eleições municipais na capital maranhense, Dino agora vai ter que escolher um nome ou correr o risco de não se eleger ao senado.

Frio e calculista, o governador tem criado situações ora mirabolantes, como é o caso da pré-candidatura de Felipe Camarão (PT), simplesmente para tentar justificar aos maranhenses sua opção pelo vice-governador Carlos Brandão, que finge em acreditar nesse teatro montado por Flávio Dino.  Mesmo com uma carta-compromisso criada em julho por Flávio Dino e assina por líderes de todos os partidos aliados do Palácio dos Leões, Dino encontrou outra saída para se manter em cima do muro.

A mais nova do governador Flávio Dino (PSB) foi a pesquisa com “fermento” feita nos porões do Palácio dos Leões pelo Instituto DataIlha, onde Carlos Brandão aparece na cola de Weverton, com números exorbitantes. O resultado da pesquisa fermentada feita pelo camarada, Marco Grande, amigo particular de Flávio e presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), deixa dúvidas quanto aos números. O resultado da pesquisa foi massificado pela imprensa vinculada ao Palácio dos Leões, mostrando nitidamente, que aquela carta servirá apenas como certificado da hipocrisia dinista.

Mesmo sabendo que Brandão não atende aos critérios estabelecidos como pré-requisitos na tal carta compromisso criada por Flávio Dino para escolha do candidato da base, o comuno-socialista tenta passar goela abaixo como se fosse um grande líder.  Essa atitude já o afastou de Josimar de Maranhãozinho e Edivaldo Holanda Júnior, que no interior do Estado sequer cita o nome do antigo padrinho durante suas reuniões.

Consciente de que sem Roseana Sarney na briga, Weverton Rocha será o nome preferido dos maranhenses, Flávio Dino já teme concorrer à vaga de senador e sofrer uma derrota acachapante em 2022, já que os concorrentes começaram a trabalhar seus nomes no interior do Estado e isso dificulta muito para o governador, que nunca montou grupo político, apenas um conglomerado.

O que resta agora é Flávio Dino descer do muro ou continuar pedindo consultoria política para o velho e bom José Sarney.

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