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Polícia Federal diz que Arthur Lira, candidato de Bolsonaro na Câmara, usou dinheiro público para comprar gado e fazendas

O candidato bolsonarista à presidência da Câmara Federal, está mais enrolado com a justiça que o próprio Bolsonaro

O candidato de Jair Bolsonaro ao comando da Câmara Federal, Arthur Lira é famoso em Alagoas pela participação em leilões com seus bois gordos. A vida de empresário rural cresceu na época em que o deputado participou de um esquema de desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa de seu estado.

Pelo menos é isso que aponta o relatório da Operação Taturama, ocorrida no longínquo ano de 2007. Segundo a Polícia Federal, Lira comprou duas fazendas em Pernambuco por R$ 3,8 milhões entre 2005 e 2007. O deputado foi condenado por improbidade administrativa em segunda instância. Mas está recorrendo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por peculato e lavagem de dinheiro, foi absolvido em primeira instância.

O Ministério Público apelou ao Tribunal de Justiça de Alagoas.

Atualização às 11h: – Em nota, Arthur Lira diz que “as acusações foram declaradas nulas pela Justiça de Alagoas”. “A decisão judicial que absolveu o deputado aponta que, mesmo diante de avisos do STF e Receita Federal, a investigação e acusação persistiram em vícios na apuração, sendo irregulares e até ilegais. O juiz continua ao indicar que a coleta de provas de modo irregular é prática vetada pela Constituição e código do direito”, completa. Quando anunciou o recurso contra a sentença de primeira instância, o Ministério Público de Alagoas disse que “está certo que essa decisão em nada afeta seu mérito ou inexistência de sua autoria, já reconhecidos pelo Tribunal de Justiça de Alagoas em condenação por ato de improbidade administrativa”.)

Por Lauro Jardim (O Globo)

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