Presidente da CBF é acusado de assédio sexual à funcionária
Rogério Caboclo exigiu que funcionária assinasse documento negando assédio; ela recusou
A funcionária da CBF que acusou formalmente Rogério Caboclo de assédio moral e sexual também afirmou que o cartola exigiu que ela desse declarações falsas a jornalistas e assinasse um documento desmentindo os ocorridos denunciados por ela. Ela recusou.
A pressão do dirigente sobre a funcionária se deu depois que ela já tinha se afastado por motivos de saúde, o que ocorreu no dia 16 de março deste ano, quando os abusos teriam se tornado mais graves. A funcionária se negou a atender as exigências feitas por Rogério Caboclo.
Essas conversas ocorreram no âmbito de uma negociação para abafar o caso. Em troca de manter o silêncio sobre o caso – e mentir quando fosse instada por jornalistas a falar sobre o caso –, a funcionária receberia uma indenização e uma compensação financeira. Ela se recusou e nesta sexta protocolou a denúncia na CBF, como revelado pelo ge.
Em nota enviada à reportagem, a defesa de Rogério Caboclo afirma que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E diz que vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF.