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Pressão de pastores faz Mical Damasceno inventar que Igreja é serviço essencial

A deputada da Assembleia de Deus juntou lideranças religiosas em reunião com o governador para tentar reabertura de templos religiosos

No último dia 28 de maio, a deputada estadual Mical Damasceno reuniu-se com lideranças religiosas e com o governador Flávio Dino (PCdoB) para tentar reabertura dos templos religiosos no Maranhão. Pressionada pelos pastores, principais cabos eleitorais da parlamentar em 2018, Mical inventou que Igreja é serviço essencial e quer por que quer que Flávio Dino publique um decreto para liberar igrejas.

No mês de abril, Mical Damasceno, por intermédio de um projeto de lei e Indicação, solicitou que as atividades das igrejas e templos religiosos de qualquer culto fossem consideradas atividades essenciais. Segundo Mical, algumas atividades dentro das igrejas precisam ser retomadas. Em 2018 Flávio Dino negociou votos de evangélicos com cargos de capelão com as lideranças religiosas. Talvez por esse motivo os pastores estejam pressionando o governador do Maranhão através de Mical, que também foi eleita com voto de cabresto das igrejas.

Com o projeto pendente de aprovação na Assembleia Legislativa, recentemente a deputada conseguiu reunir diversas convenções e denominações de igrejas distintas para assinarem um termo de compromisso solicitando a análise de sua Indicação ao governador, para a reabertura dos templos. Pela atitude da deputada, ela pouco está preocupada com a saúde pública do Maranhão. Sua preocupação é com os cofres das igrejas, que não arrecada há 2 meses. Isso incomoda os pastores.

“Agradeço ao governador por reconhecer publicamente nossa luta pessoal em prol da reabertura das atividades religiosas, sobretudo, reconhecendo a essencialidade das igrejas para o equilíbrio do estado, especialmente para vencermos essa batalha contra o coronavírus. Isso é prova de que nosso mandato está sempre à disposição para servir à igreja e ao Maranhão”, disse a deputada.

Mical esqueceu que o problema da saúde pública no Maranhão é um desafio do governador Flávio Dino em tempos de pandemia. Com mais de 30 mil infectados, o Maranhão está um caos na saúde pública e a deputada tem a cara de pau de pedir para reabrir igrejas. Enquanto isso, as empresas que geram emprego e renda , pagam impostos, continuam fechadas e os trabalhadores passado dificuldades. Tá na hora da deputada olhar para o Maranhão e não só para a Assembleia de Deus, como tem feito desde que foi eleita.

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