Quanto custa o deputado puxa-saco mais caro do Brasil?
Sua experiência política conta apenas com o trabalho de assessor legislativo de Jair Bolsonaro
Hélio Fernando Barbosa Lopes, conhecido na Baixada Fluminense como Hélio Negão, mas foi eleito em 2018 sob a alcunha Hélio Bolsonaro, como deputado federal em seu primeiro mandato pelo Rio de Janeiro. Sua única experiência política foi ser assessor legislativo de Jair Bolsonaro, ainda quando este era deputado federal.
Hélio, insignificante em outras eleições no passado, decidiu concorrer, de novo, em 2018. Resultado, deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, com 345.234 votos recebidos. Mas, sem experiência, ativismo ou expressão regional, quanto custaria o mandato desse deputado?
Para responder esta pergunta, será necessário analisar a legislatura de Hélio de duas formas: os gastos e sua produção parlamentar. Primeiro aos gastos:
| 2019 | 2020 | |
| Cota Parlamentar | R$ 328.489,89 | R$ 97.502,05 |
| Verba de Gabinete | R$ 1.067.055,20 | R$ 321.494,37 |
| Viagens em Missão Oficial | R$ 17.951,67 | R$ 0,00 |
| Total | R$ 1.413.496,76 | R$ 418.996,42 |
Além dos R$ 1.832.493,18 citados acima, o parlamentar ainda mora em um luxuoso apartamento em Brasília, custeado com o dinheiro público.
Agora sobre a produção parlamentar, em poucos menos de 18 meses, Hélio apresentou 78 projetos de leis, sendo 3 em 2020; relatou 2 projetos, nenhum em 2020 e fez 2 discursos no plenário, nenhum em 2020.
Portanto, ao produzir pouco e gastar muito, o deputado figura constantemente ao lado do presidente Jair Bolsonaro – o chamado “papagaio de pirata” no jargão político, onde Hélio esquece das responsabilidades políticas, mas se lembra do amigo de “farra”.
Toda essa farsa para aparecer ao lado de Bolsonaro é simplesmente para mostrar ao povo brasileiro que o Presidente da República não é racista, como foi divulgado pela imprensa nacional e internacional.
Este é o preço do maior puxa-saco do Brasil…
Por Paulo Rocha (MBLNEWS)
