CULTURA

São João da Thay: Um evento recheado de dinheiro público para mostrar cultura amazonense

Evento precisa valorizar a cultura maranhense e não as manifestações de outros estados

O São João da Thay 2024 comeu dinheiro público, mas enfrentou um revés significativo em termos de público e aceitação popular. O evento foi marcado pelo fracasso e resposta dos maranhenses que resistiram não prestigiar um evento, que deveria mostrar a cultura maranhense aos turistas e visitantes, mas preferiu gastar dinheiro público com patifarias de Pablo Vittar e cultura amazonense. Apesar de trazer Wesley Safadão e Alceu Valença, a festa não conseguiu atrair os maranhenses, registrando uma queda acentuada tanto na venda de ingresso, quanto na presença de espectadores.

Para muitos analistas, Thaynara OG teria errado feio na organização do evento e acabou colecionando casos lamentáveis da equipe de bilheteria, que teria abandonado postos essenciais antes do término do evento, impedindo a entrada de muitos espectadores que haviam adquirido ingressos. Pelo resumo da ópera, praticamente este teria sido o último São João da Thay, morrendo na casca, um evento que poderia ser maior, se caso tivesse valorizado ainda mais a cultura e os maranhenses. Vazio assim, é melhor acabar logo.

Um dos erros da Influenciadora é com relação ao destino dos recursos arrecadados, já que ao invés de ajudar os pobres maranhenses, Thaynara OG destiraria ao Crainça Esperança. Se OG destinasse parte desse dinheiro a  entidades maranhenses, crianças e comunidades necessitadas poderiam ser beneficiadasm já que o Maranhão está abaixo da linha da pobreza.

Mesmo com investimentos do dinheiro público maranhense, o São João da Thay 2024 ficou reconhecido com um evento cultural fracassado, perdendo a portunidade de investir e fortalecer as comunidades maranhenses, principalmente as quilombolas.

A continuidade do evento nos próximos anos até agora é uma incerteza, já que mesmo com todo aparato midiático, o público foi inferior ao de um ensaio de tambor de crioula na zona rural. Mas fica claro que mudanças fundamentais são necessárias para restaurar sua credibilidade e reconectar-se com as raízes e necessidades da região. O Maranhão tem cultura para mostrar ao Brasil e aos brasileiros durante uma mês, sem repetir nenhuma. Não há necessidade de buscar nada lá fora para mostar aos turistas e visitantes.

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