Justiça Eleitoral proíbe divulgação de pesquisa do Instituto Skala no Maranhão
No Maranhão tem aparecido institutos de pesquisas de todas as marcas e modelos

A Justiça Eleitoral deferiu liminar impedindo a divulgação de pesquisa eleitoral do desconhecido Instituto Skala, sediado em Palmas/TO, por conta de diversas irregularidades. A pesquisa foi uma das sete encomendadas pelos porões do Palácio dos Leões, em um pacotão para tentar influir no resultado do primeiro turno das eleições no Maranhão.
A pesquisa chegou a ser divulgada em um blog e espalhada pela campanha de Brandão em grupos de whatsapp. A impugnação foi proposta pela coordenação da coligação Juntos Pelo Trabalho, de Weverton Rocha, que provou os diversos erros que foram cometidos pelo instituto.
Além do desconhecido Skala, do Tocantins, a campanha de Brandão mandou contratar outros institutos que jamais se ouviu falar aqui no Maranhão, como o Instituto Percent, de Mato Grosso; Ideia, de São Paulo; e o Ipobras, da Cohab. Esses ilustres desconhecidos registraram pesquisa eleitoral para serem feitas na reta final da campanha. E, ainda pior: nenhum veículo de comunicação, jornal, TV, rádio ou site contratou as pesquisas. Ou seja, esses institutos teriam – de forma improvável – tirado o dinheiro do próprio bolso pra fazer as pesquisas, o que não é barato.
Nesse pacotão, a Escutec também registrou pesquisa pagando do próprio bolso para ser divulgada sabe-se lá por quem. Outra pesquisa será aplicada por um tal de Inop, também da Cohab, e foi contratada por aliado do supersecretário do Planejamento do governo do estado Luís Fernando. A última é a Econométrica, que Flávio Dino chamava de Enganométrica, que será publicada pelo jornal O Imparcial.
Todo esse desespero revela o que vem sendo comentado nos bastidores da política: Weverton Rocha está, na verdade, muito próximo a Brandão na corrida pro segundo turno e o governador tenta desesperadamente evitar que Weverton vire em primeiro lugar ou tão próximo que possibilite a virada na campanha logo no começo do segundo turno.
Por Clodoaldo Corrêa