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Presidente da Funasa pede exoneração

Coronel Giovanne agradece padrinho político em carta de despedida

O presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), coronel da Polícia Militar Giovanne Gomes da Silva, pediu exoneração nesta sexta-feira (13) do cargo. Em um e-mail de despedida à equipe do órgão ligado ao Ministério da Saúde, o ex-comandante da PM de Minas Gerais fez questão de agradecer seu padrinho político, o líder do PSD na Câmara, deputado Diego Andrade (PSD-MG).

“Estarei atendendo o chamado para o cumprimento de uma nova missão. Antecipo os meus agradecimentos a todos os Diretores, Chefia de Gabinete, Superintendentes, assessores diretos, servidores e colaboradores que caminharam comigo nestes 15 meses de gestão. Registro ainda um agradecimento especial ao Presidente da República Jair Bolsonaro e à bancada do PSD, na pessoa do Deputado Federal Diego Andrade, a oportunidade e confiança a mim depositada”, escreveu o coronel.

A Funasa é responsável pelas ações de saneamento e saúde ambiental em todo o país. No meio do ano passado, quando o governo buscou compor com alianças do Centrão, o órgão foi entregue ao PSD, do presidente Gilberto Kassab. O orçamento previsto para 2021 é de R$ 2,8 milhões.

Apesar da saída do coronel Guedes, o PSD deverá seguir no comando do órgão. Para o lugar do atual presidente, foi indicado o advogado Miguel da Silva Marques, atual superintendente em Minas Gerais da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

O nome do advogado foi apresentado na quinta-feira pelo deputado Diego Andrade à ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, responsável pela articulação política. A indicação ainda depende da aprovação da Casa Civil. Coronel Giovanne seguirá no cargo até o seu substituto ser confirmado.

Segundo pessoas próximas, o presidente comunicou ao líder do PSD há cerca de 60 dias o desejo de deixar o cargo, alegando motivo pessoal para voltar a Belo Horizonte.  O coronel foi convidado para ocupar uma função na estrutura federal em Minas Gerais, mas teria optado para ir para a iniciativa privada.

Por Jussara Soares

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