LEGISLATIVO

Yglésio solidariza-se com repórter da TV Globo agredida por segurança do presidente venezuelano

Poucos veículos e meios de comunicação se manifestaram sobre o episódio criminoso

O deputado Yglésio Moysés (PSB) ocupou a tribuna, na sessão plenária desta quarta-feira (31), para manifestar solidariedade à jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, que foi agredida por um segurança do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante uma entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

“A gente tem que se solidarizar com o que aconteceu com a jornalista Delis Ortiz, que foi o final de uma tragédia do ponto de vista da visita do ditador Nicolás Maduro ao Brasil”, afirmou Yglésio, que considerou estranha a forma com que o presidente Lula recebeu a visita de Maduro ao Brasil.

“Eu não entendo. Eu fico sem entender. O Bolsonaro não prestava, porque diziam que ele era genocida. E chega o Maduro, que é um verdadeiro tirano. Então, a gente vê aqui, no Maranhão, pessoas passando fome, crise humanitária lamentavelmente, e aí Bolsonaro é genocida e Maduro é vítima de narrativa contra a Venezuela, é vítima de preconceito”, discursou Yglésio.

Ele lamentou o silêncio do observatório de proteção dos jornalistas à violência política, que deveria atuar em casos como o da agressão da jornalista Delis Ortiz.

“A jornalista foi desrespeitada por um transnacional no território nacional. Isso, infelizmente, é uma coisa que a esquerda faz. Eu não vi nenhuma associação feminista. Não sei se alguém da imprensa assistiu algum levante de associação feminista em defesa da Delis Ortiz. Imagina se fosse o Bolsonaro que tivesse falado alto com uma jornalista, seria chamado de machista, misógino. Já os seguranças do Maduro podem derrubar jornalistas, fazer o que quiserem, que está tudo certo”, disse Yglésio em seu discurso.

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