A forma como Bolsonaro trata as vítimas do Coronavírus
As reações de Bolsonaro desde março diante das mortes pela pandemia da Covid-19
Em discursos e entrevistas, o presidente Jair Bolsonaro vem minimizando o impacto do coronavírus Sars-CoV-2. Em 9 de março, ele disse “está sendo superdimensionado o poder destruidor desse vírus”. No dia seguinte, falou que o coronavírus “não é isso tudo que a grande mídia propaga”. No dia 16, chamou de “histeria” a reação de autoridades. No dia 17, tratou a doença Covid-19 como uma “gripezinha”.
Desde antes de o novo coronavírus chegar ao Brasil, com o registro do primeiro caso em 26 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro já dava declarações espantosas sobre a doença. Desde que os casos começaram a surgir e as mortes não pararam de crescer, Bolsonaro empilhou outras falas controversas e até comportamentos públicos condenáveis considerando a pandemia da Covid-19.
No dia 24, voltou a citar “gripezinha ou resfriadinho” e disse que ele estaria protegido por seu “histórico de atleta”. Em 12 de abril, afirmou que “parece que está indo embora a questão do vírus”. Até que, em 28 de abril, ao saber que o Brasil passou a China em número de mortes, Bolsonaro respondeu: “E daí. Lamento. Quer que eu faça o quê?”
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O vídeo acima mostra as reações do presidente ao lado do gráfico de crescimento de mortes no Brasil pela Covid-19. O primeiro caso registrado de morte foi em 17 de março. Já nesta quarta-feira, dia 29 de abril, foi confirmado um total de 5.466 mortes no país pelo novo coronavírus.
Por O GLOBO