MARANHÃO

Em 7 anos, Flávio Dino conseguiu destruir o Serviço de ferryboat no Maranhão

O agora ex-governador do Maranhão, aumentou o número de viagens e as empresas não conseguiam mais fazer a manutenção exigida

O serviço de transporte de passageiros e veículos entre o Terminal da Ponta da Espera, em São Luís, e o Porto do Cujupe, em Alcântara, feito pelos ferryboats operados através das empresas Internacional Marítima e Servi Porto era ruim, mas após Flávio Dino assumir o governo em 2015, ficou ainda pior.

Sete anos após Flávio Dino anunciar licitações, investimentos milionários e nunca sair do papel, o serviço entrou em colapso. Para piorar ainda mais, em 2015, Flávio Dino, por meio da MOB, aumentou o número de viagens diárias, o que ocasionou prejuízos aos empresários, além das constantes multas aplicadas pela MOB, que atualmente passou a ser a administradora dos ferryboats da Servi Porto, após Flávio Dino tomar dos proprietários em 2020.

Os problemas no serviço de travessia existem há anos, mas os empresários, tinham tempo para fazer manutenção nas embarcações e uma empresa supria as necessidades da outra. Com a era Flávio Dino, até para fazer manutenção nas embarcações, segundo fontes, a MOB multava as empresas. Hoje, as embarcações estão sucateadas, motores batidos e Flávio Dino em silêncio, principalmente após fazer uma licitação, onde a empresa vencedora, sequer tem uma canoa à vela.

Uma herança deixada por Flávio Dino aos maranhenses e que o seu substituto temporário Carlos Brandão, está ignorando completamente, pois a atenção do governador está voltada apenas para o projeto de reeleição e distribuir cestas básicas para famílias carentes, em busca de reconhecimento político.

Nos bastidores, principalmente nos terminais de Cujupe e Ponta da Espera, fontes dizem que todo esse caos estaria sendo causado pela falta de embarcações, já que segundo funcionários da Servi Porto, a MOB e Flávio Dino teriam autorizado a entrega de embarcações da Servi Porto para a Celte Navegações, empresa paraense vencedora da licitação, reformar os ferrys velhos, pintá-los de outras cores e colocar em operação. Será?

Enquanto isso os maranhenses estão incomodados com o silêncio ensurdecedor do Ministério Público do Maranhão, principalmente de Eduardo Nicolau, que até agora não deu um pio sobre o assunto, afinal, o atual governador Carlos Brandão é seu amigo desde infância.

Nesta terça-feira (17), motoristas de vans, microônibus e caminhão, fecharam os terminais de Cujupe em Alcântara e Ponta da Espera em São Luís. Ninguém sai e ninguém entra. O governador Brandão, sabendo que sua batata está assando, inventou logo uma cirurgia, para tirar o dele da reta.

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