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Josimar Maranhãozinho abocanhou mais de R$ 15 milhões de emendas com Bolsonaro

O campeão de emendas com Bolsonaro, Josimar Maranhãozinho diz que foi “sorte”

O objetivo de Josimar Maranhãozinho é ser o próximo governador do Maranhão. O sonho começou a ser desenhado após em 2014, o Moral da BR ter sido o deputado estadual eleito mais votado da história do Maranhão e em 2018, ser eleito o mais votado deputado federal, além de eleger na dobradinha, sua esposa Detinha, deputada estadual. Com um grupo que comanda 10 prefeituras espalhadas pelo Maranhão, Josimar agora quer ser o próximo governador do Estado. Para isso Josimar tem como projeto eleger aproximadamente 50 prefeitos no Maranhão para ter forças em 2022.

Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pelo Jornal Estadão, o deputado federal pelo Maranhão, Josimar de Maranhãozinho foi o parlamentar que mais recebeu emendas parlamentares entre todos os congressistas no mês de abril. Ele foi beneficiado com R$ 15,9 milhões de reais. Lembrando que o PL, partido controlado por Maranhãozinho já dominava o bilionário Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e mais recentemente ganhou também o comando do Banco do Nordeste.

Questionado pelo site O Antagonista, o deputado Josimar disse que foi “sorte”. “Isso foi uma questão de sorte, porque eu aloquei as minhas emendas individuais todas na saúde. E, como teve a pandemia, o governo priorizou essa área”, afirmando que suas emendas estavam indicadas para área da saúde  e rechaçou proximidade com o presidente.

“Não. Eu estou até de licença, meu amigo. Minha licença termina dia 13. Eu não estou nem sequer atuando, estou de licença. Quem estava cuidando, acompanhando minhas emendas era o suplente, que ficou no meu gabinete”, afirmou.

Maranhãozinho se licenciou para ceder lugar ao suplente Paulo Marinho Júnior, que era vice-prefeito de Caxias-MA, em meados de fevereiro 2020.

Com esse montante de emendas, Josimar deverá mandar para os municípios onde pretende eleger seus candidatos a prefeitos em outubro de 2020. Só que até agora tudo ocorre a sete chaves, o que pode fazer com que o Ministério Público comece ligar as antenas enquanto é tempo.

Por Clodoaldo Corrêa

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