Dono da empresa que constrói ponte Bequimão/Central invade território quilombola e comete crime ambiental
Com uma ficha extensa de crimes na polícia, Francisco Antelius Sérvulo Vaz, preso pela Polícia Federal, está pouco preocupado em cometer crimes em Bequimão-MA
O dono da EPENG, Francisco Antelius Sérvulo Vaz, preso pela Polícia Federal acusado de falcatruas com dinheiro público, agora está sendo denunciado acusado de invadir território quilombola que engloba as comunidades Santa Rita e Mafra, zona rural de Bequimão. Além do crime de invasão, segundo moradores, o rei das macacadas que também é acusado de cometer crime ambiental na região, desafiando mais uma vez as autoridades, teria feito documentação frias, cometendo possível crime de falsidade ideológica. A empresa de Engenharia de Francisco Antelius é responsável pela construção da ponte Bequimão/Central, que está em obra desde 22 de setembro de 2016 e já gastou milhões do governo Flávio Dino.
Na última quinta-feira (5), uma reunião envolvendo o Movimento Quilombola de Bequimão (Moqbeq), Lideranças Quilombos das comunidades Santa Rita, Mafra e Ramal do Quindiua e o Sindicado dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR de Bequimão) definiu por acionar os órgãos públicos municipais e estaduais de meio ambiente, igualdade racial e direitos humanos, segurança pública, justiça estadual, ouvidoria estadual e órgãos fundiários para a grave situação de invasão do território quilombola com desmatamento das áreas verdes e aquisição ilegal de terras por parte do dono da empresa que constrói a rodovia MA-211 e a ponte sobre o rio Pericumã.
Segundo moradores das comunidades atingidas pelo crime ambiental cometido por Francisco Antelios Sérvulo Vaz, que tem conhecimento que a área é pertencente ao território quilombola, o dono da EPENG teria comprado as terras de um advogado filho da terra, mas de acordo com os moradores, nenhum latifundiário da região tem documento com direito de posse de terra.
Durante a reunião, moradores das comunidades atingidas pelo desmatamento de Antelius, decidiram também pelo fechamento da rodovia de acesso a ponte Bequimão/Central até que os responsáveis pelo crime ambiental e de ocupação do território sejam responsabilizados e condenados pela justiça do Maranhão, que atualmente finge ver o povo e muitas vezes ajuda mais os latifundiários.
A comunidade e o movimento sempre tiveram abertos ao diálogo com o governo estadual e a empresa, mas, esta situação mostra como agem de má fé com o população quilombola. Os representantes já solicitaram medidas urgentes por parte das instituições estaduais. A secretaria de Estado de Igualdade Racial precisa agir urgentemente, assim como o governador Flávio Dino, que segundo fontes, odeia pobres.
O certo mesmo, é que se deixar, Francisco Antelius Sérvulo Vaz, é capaz de comer o fígado do boi do vizinho sem matar o animal. O empresário é conhecido pela polícia e se não for tomado uma atitude urgente, o dono da EPENG vai causar mais problemas, já que sua maior qualificação é atrapalhar a vida das pessoas.
Fotos: Reprodução.